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Acompanhamento Nutricional

Acompanhamento Nutricional

Você sabia que uma alimentação inadequada é considerada a segunda maior causa de câncer? E além disso, os alimentos também podem interferir na qualidade de vida de quem já tem a doença. 

Isso porque uma alimentação saudável fornece todos os nutrientes necessários para as funções do organismo, que são importantes para a resposta ao tratamento.  Ou seja, o acompanhamento nutricional é fundamental durante o tratamento oncológico. 

No InCOP os pacientes recebem uma avaliação cortesia com orientações gerais sobre alimentação.

É importante ressaltar que não há necessidade de adotar uma dieta específica ou restrita durante o tratamento oncológico, mas sim, se alimentar de forma saudável e equilibrada. 

A restrição deve acontecer apenas em pacientes que apresentem algum tipo de doença crônica, como diabetes ou hipertensão.

Os especialistas costumam recomendar o consumo de frutas, verduras, legumes, cereais integrais e carnes branca. Por outro lado, os alimentos que devem ser evitados são os ultraprocessados, como congelados, biscoitos, salgadinhos, bolachas e barra de cereal, além daqueles gordurosos, ricos em sódio e açúcares. 

Um dos objetivos do acompanhamento nutricional em pacientes oncológicos é evitar a desnutrição, que possui incidência elevada, entre 22% e 80%.

A escolha da melhor dieta durante o tratamento vai depender do estágio em que a doença se encontra. Tumores pequenos e iniciais geralmente não causam problemas nutricionais. Já pacientes com tumores mais avançados ou em quimioterapia podem ter alteração do paladar, falta de apetite ou inflamação da mucosa da boca, o que pode acarretar em menor ingestão alimentar. 

Estes pacientes são os que mais se beneficiam de adequação da dieta, utilização de suplementos e retirada de alimentos que possam causar irritação da boca.

Alimentação saudável e o câncer 

Durante o tratamento oncológico, ao contrário do que se pode imaginar, não há necessidade de se adotar uma dieta específica ou restrita. No entanto, o ideal é manter uma alimentação mais saudável possível e isso se estende até mesmo para aqueles que não estão em tratamento de câncer. 

A restrição deve acontecer apenas em pacientes que apresentem outra doença crônica, como diabetes ou hipertensão, mas não por conta do tratamento oncológico e sim, da doença associada.

Alimentos recomendados x alimentos que devem ser evitados 

Para uma alimentação saudável, o recomendado é o consumo de frutas, verduras, legumes, cereais integrais e carnes brancas. 

Um ponto muito importante é se atentar para a higienização correta dos alimentos, a fim de garantir a segurança alimentar, evitando a contaminação pelos alimentos.

Alguns alimentos podem ser consumidos, porém em quantidades moderadas. Sendo assim, o ideal é limitar o consumo de carne vermelha para até 500 gramas por semana e reduzir ao máximo o consumo de carne processada, como linguiça, salsicha, mortadela, peito de peru, presunto e salame.

Dito isso, também temos a lista dos alimentos que devem ser evitados. São eles os ultraprocessados, como congelados, biscoitos, salgadinhos, bolachas e barra de cereal, além daqueles gordurosos, ricos em sódio e açúcares. 

Acompanhamento nutricional: cuidados pós-cirúrgicos e durante radioterapia

No pós-operatório e durante o tratamento de radioterapia são necessários alguns cuidados e orientações, a fim de evitar os efeitos colaterais. Para isso, deve-se levar em consideração o tipo de câncer e a terapia utilizada. 

Dependendo da cirurgia, no pós-cirúrgico, a dieta poderá ser adaptada. No caso das operações realizadas no trato gastrintestinal, normalmente inicia-se uma dieta líquida, evoluindo para pastosa e posteriormente branda. Dessa maneira, os alimentos vão sendo reintroduzidos gradativamente conforme a tolerância do paciente.

Já no caso de pacientes que estão em tratamento de radioterapia, principalmente, na região do intestino, colo do útero e bexiga é comumente indicada uma dieta isenta de alimentos que formam gases ou soltam as fezes, para minimizar os sintomas da diarreia, que já é provocada pelo próprio tratamento. 

  • Alguns dos principais efeitos colaterais que o paciente poderá apresentar nessa fase são: enjoos, diarreia, constipação e feridas na boca (mucosite). 
  • E quando isso acontecer, a alimentação também deverá ser alterada para minimizar essas reações. Para isso, é de suma importância que o paciente seja acompanhado por um nutricionista capacitado e especialista na área para orientá-lo e ajudá-lo a ter uma melhor resposta ao tratamento e qualidade de vida.
  • Agora que você já sabe da importância do acompanhamento nutricional para os pacientes com câncer, não deixe de conversar com o especialista do InCOP para uma melhor orientação sobre o seu tratamento.