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Quimioterapia

Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento oncológico que utiliza medicamentos, que se misturam com o sangue, para destruir as células doentes que formam um tumor e impedindo que elas se espalhem pelo corpo.

A duração do tratamento de quimioterapia é planejada de acordo com o tipo de tumor e varia em cada caso. 

Mesmo que o paciente não sinta qualquer mal-estar, as aplicações de medicamento não devem ser suspensas. Somente o médico responsável pode indicar o fim do tratamento.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), normalmente, o tratamento quimioterápico é administrado por enfermeiros especializados e auxiliares de enfermagem, podendo ser feito das seguintes maneiras:

  • Via oral (pela boca): o paciente ingere pela boca o medicamento na forma de comprimidos, cápsulas e líquidos. Pode ser feito em casa.
  • Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou dentro do soro.
  • Intramuscular (pelo músculo): a medicação é aplicada por meio de injeções no músculo.
  • Subcutânea (pela pele): a medicação é aplicada por injeções, por baixo da pele.
  • Intracraneal (pela espinha dorsal): pode ser aplicada no líquor (líquido da espinha), pelo próprio médico ou no centro cirúrgico. Essa técnica é pouco utilizada.
  • Tópico (sobre a pele ou mucosa): o medicamento (líquido ou pomada) é aplicado na região afetada.

Efeitos colaterais da quimioterapia

Os efeitos colaterais da quimioterapia variam de acordo com os medicamentos utilizados, as doses administradas e as particularidades de cada organismo. Alguns deles são bastante previsíveis, enquanto outros ocorrem em consequência da sensibilidade individual, atingindo um pequeno número de pacientes.

Sendo assim, podemos citar entre os efeitos colaterais mais comuns provocados pela quimioterapia:

  • Náuseas e vômitos: na maioria dos casos podem ser controladas com medicamentos específicos. Esses sintomas podem ocorrer tanto por irritação da superfície do estômago, como pela ação dos quimioterápicos sobre o sistema nervoso central.
  • Queda de cabelo: ​também chamada de alopecia, é o efeito colateral mais temido pelos pacientes que irão iniciar o tratamento quimioterápico. Apesar de bastante comum, nem sempre ela ocorre, uma vez que sua incidência varia de acordo com os medicamentos utilizados no tratamento. O sintoma costuma ter início na segunda ou terceira semana do tratamento e também pode ocorrer em outras partes do corpo. 

Outros sintomas da quimioterapia incluem:

  • Fraqueza;
  • Perda de peso;
  • Feridas na boca;
  • Diarreia;
  • Constipação;
  • Tontura;
  • Formigamento nas mãos e nos pés;
  • Perda de sensibilidade nas mãos e pés;
  • Diminuição da imunidade;
  • Feridas nas mãos e nos pés;
  • Espinhas.

Dicas para diminuir os sintomas da quimioterapia

Os pacientes que estão passando por tratamento de câncer podem diminuir os efeitos colaterais seguindo uma alimentação balanceada. É indicado que esses indivíduos: 

  • ​Façam pequenas refeições ao longo do dia e evitem beber líquido próximo às refeições, para não distender o estômago;
  • Evitem comidas gordurosas ou frituras;
  • Mastiguem lentamente os alimentos e repousem em posição sentada após as refeições;
  • Bebam suco de frutas gelado ao longo do dia;
  • Evitem bebidas gasosas.

Já para diminuir a agressão da quimioterapia ao couro cabeludo é importante:

  • Utilizar xampus suaves;
  • Dar preferência para escovas de cerdas macias;
  • Proteger o couro cabeludo da luz do sol;
  • Evitar o uso de secador de cabelos.

Duração do tratamento

  • Não é tão simples definir a duração de um tratamento quimioterápico, uma vez que ele é bastante variável.
  • Algumas vezes, ele segue uma programação com datas e número de ciclos preestabelecidos, como nos casos de quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante, cujos tratamentos têm duração programada. 
  • Entretanto, na maior parte dos casos a programação é mantida em aberto. Isso significa que a proposta de tratamento vai sendo reavaliada após a aplicação de alguns ciclos de quimioterapia. Dependendo dos resultados obtidos, há alterações do esquema quimioterápico.