Quais os primeiros sintomas de câncer de cólon?
Atualmente, o Brasil registra, a cada ano, 36,3 mil novos casos de câncer de cólon e reto, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dessa forma, são 16,83 casos novos a cada 100 mil homens e 17,90 para cada 100 mil mulheres.
Por fim, trata-se do terceiro tipo de câncer mais frequente em homens e segundo entre as mulheres. Além disso, vale salientar que este número não é alarmante só no Brasil: no mundo inteiro, trata-se da terceira neoplasia mais diagnosticada, e quarta principal causadora de morte.
Para descobrir o câncer do cólon em sua fase inicial, recomenda-se que pessoas acima dos 50 anos realizem, anualmente, exames de sangue oculto nas fezes. Além disso, prestar atenção também nos principais sintomas que aparecem quando a doença se manifesta.
Câncer de cólon: desenvolvimento e causas
Assim como em outros tecidos do corpo, o cólon é formado por células que se dividem e reproduzem de forma ordenada e totalmente controlada.
Contudo, quando acontece alguma alteração, há um excesso de produção de tecido, dando origem aos tumores, que podem ser benignos ou malignos. Ele pode se alastrar por todo o corpo, atingindo também os órgãos saudáveis.
Por fim, ainda não se sabe a real causa do câncer de cólon, mas existem alguns fatores que contribuem como:
- Má alimentação;
- Constipação intestinal;
- Pólipos (crescimento anormal de tecidos nas paredes colorretais);
- Histórico familiar;
- Doenças inflamatórias e hereditárias.
Primeiros sinais e sintomas do câncer do cólon
Primordialmente, em estágios iniciais, o câncer colorretal não costuma apresentar nenhum sinal e sintoma, o que dificulta muito seu diagnóstico precoce. Contudo, é preciso ficar atento a seus primeiros sintomas:
- Evacuações dolorosas;
- Afinamento das fezes;
- Sensação de constipação intestinal;
- Perda injustificada de peso;
- Cansaço constante;
- Gases constantes;
- Desconforto gástrico;
- Sangue nas fezes;
- Diarréia ou prisão de ventre recorrentes;
- Mudança injustificada de hábitos intestinais.
Antes de mais nada, é importante salientar que se você apresentar alguns desses sinais e sintomas, não significa necessariamente que você está com câncer. Eles são causados por diversas doenças gastrointestinais, como úlceras e inflamação do cólon. Procurar o médico para ele identificar a causa é o melhor tratamento sempre.
Pensando nisso, o InCOP traz a tecnologia aliada à medicina na prevenção do câncer para você e sua família. A detecção precoce é a melhor maneira de garantir a sobrevida de um paciente com câncer. Ela pode representar a eficácia no tratamento, aumentando as chances de cura do paciente.
Diagnóstico
Além de incluir o toque retal, o médico irá avaliar tudo o que você disser que está sentindo, seu histórico, além de exames clínicos. Além disso, outros exames são necessários como a radiografia (analisa as paredes do intestino), colonoscopia (examinar o cólon por dentro) e o teste de sangue oculto (análise minuciosa das fezes).
Tratamentos para o câncer de cólon e reto
Em suma, o tratamento será decidido de acordo com a extensão da doença, idade das pessoas, histórico e estado de saúde. Atualmente, existem quatro métodos principais de tratamento do câncer colorretal: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. Além disso, o médico poderá indicar um único método ou a combinação deles.
Radioterapia
Geralmente, aplica-se antes ou após a cirurgia, especialmente em câncer de reto. Indica-se também, para casos em que é impossível remover o tumor cirurgicamente por localizar-se muito perto do ânus. Combinada com outros tratamentos, costuma ser muito eficaz para diminuir a volta da doença.
Quimioterapia
Costuma não ser muito eficiente em casos recorrentes e muito avançados. Entretanto, em grupos de pacientes em estágio moderado, apresenta excelentes resultados.
Imunoterapia
Você sabia que o nosso sistema imunológico tem uma capacidade natural de reconhecer células cancerosas e combatê-las? Pois é. A imunoterapia ou terapia biológica é um tratamento que estimula e fortalece esta função, e costuma ser indicada como tratamento complementar à cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
Cirurgia
Depende da localização e do tamanho do tumor. Assim, na maioria dos casos, torna-se possível retirar a parte afetada do intestino. A este processo, se dá o nome de ressecção do intestino. Portanto, durante essa cirurgia, retiram-se os gânglios linfáticos próximos para verificar se tem células cancerosas. Após o procedimento, coloca-se uma bolsa especial na abertura do abdômen para coletar as fezes.
Quando ir ao médico
Recomenda-se consultar um médico quando os sintomas duram mais de 1 mês, principalmente quando a pessoa possui mais de 50 anos e possui algum fator de risco. É de extrema importância a realização destes exames, para que toda alteração seja identificada ainda em fases iniciais, o tratamento, por consequência, seja mais efetivo.
Prevenção
Antes de mais nada, a alimentação saudável é uma das principais armas contra o câncer de intestino. Dessa forma, deve-se buscar sempre alimentos in natura e que tenham o mínimo de processamento possível. Isto inclui o consumo de frutas, verduras, legumes e cereais. Este padrão de alimentação é rico em fibras, e além de promover um bom funcionamento do intestino, também auxilia no equilíbrio do peso corporal!
Você ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Entre em contato com a gente!