Quais os primeiros sintomas de câncer de pâncreas?
O pâncreas é uma glândula que faz parte do sistema digestivo e endócrino. Uma das suas funções primordiais é a produção de suco pancreático que age no processo digestivo.
Além disso, é responsável também pela produção de hormônios, como por exemplo a insulina, glucagon e somatostatina. Alterações neste órgão provocam efeitos muito graves, inclusive o câncer. Afinal, você sabe quais os primeiros sintomas do câncer de pâncreas?
A maioria dos casos de câncer de pâncreas não apresenta sintomas na fase inicial, ou apenas muito leves, o que dificulta bastante a sua identificação. Contudo, quando estes sintomas tornam-se muito intensos, é possível que a doença já esteja em uma fase avançada.
No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença. Assim, é muito raro antes dos 30 anos, tornando-se mais comum a partir dos 60 anos.
Atualmente, segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), os casos da doença aumentam com o avanço da idade: de 10/100.000 habitantes entre 40 e 50 anos para 116/100.000 habitantes entre 80 e 85 anos. Além disso, a incidência é mais significativa em homens do que em mulheres.
Câncer de pâncreas: sintomas e sinais
Primordialmente, este tipo de câncer desenvolve-se nas células que produzem sucos digestivos, conhecido como câncer de pâncreas exócrino. Dessa forma, apresentar sintomas característicos como:
- Urina escura: acontece devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue, devido a obstrução do transporte da bile;
- Pele e olhos amarelados: quando atinge o fígado ou comprime os dutos que transportam a bile;
- Coceiras na pele: analogamente, também causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue;
- Dor abdominal forte, irradiando para as costas: em suma, acontece devido ao crescimento do tumor, comprimindo órgãos vizinhos;
- Má digestão: acontece quando há um bloqueio do suco pancreático para o intestino, dificultando assim o consumo de alimentos gordurosos;
- Dores de cabeça e vômitos: quando o tumor bloqueia e comprime o estômago;
- Desenvolvimento de diabetes: quando o tumor interfere no metabolismo do pâncreas, alterando a produção de insulina;
- Formação de coágulos de sangue: em síntese, se desenvolve devido a interferência na coagulação causada pelas mudanças hormonais da doença, e pela lesão causada nos órgãos;
- Falta de apetite e perda de peso: devido às alterações na digestão causadas pelo câncer.
Além disso, o câncer de pâncreas pode se desenvolver nas células responsáveis por produzir hormônios. Nestes casos, os primeiros sinais incluem excesso de acidez e surgimento de úlceras no estômago, além de alterações bruscas no nível de açúcar no sangue.
Por fim, como dito anteriormente, em fases iniciais, este câncer não provoca sintomas. Portanto, a maioria dos pacientes só descobre o problema quando ele atinge uma fase mais avançada ou até terminal, quando o mesmo já se espalhou para outros locais.
Quando devo procurar ajuda médica?
Antes de mais nada, vale salientar: ter um ou alguns destes sintomas não indica, necessariamente, a presença de câncer! Portanto, recomenda-se a visita a um clínico geral ou gastroenterologista quando os sinais e sintomas surgirem de forma mais intensa, ou quando não demoram mais de 1 semana para desaparecer!
Caso o diagnóstico não seja possível com avaliação clínica e exames de sangue iniciais, o médico responsável fará exames mais a fundo, como a tomografia computadorizada. Assim, ele identifica se existem alterações no pâncreas, além de disfunções nos níveis de hormônios, confirmando o diagnóstico.
Causas do problema
A princípio, não se sabe a real causa do câncer de pâncreas. Contudo, seu aparecimento pode estar relacionado a alterações genéticas neste órgão, além de causas hereditárias. Quanto as fatores de risco associados, podemos citar:
- Idade maior que 50 anos;
- Tabagismo;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Excesso de gorduras na alimentação (frituras e muita carne vermelha).
Tratamento associados ao câncer de pâncreas
Em suma, o tratamento mais comum, associado ao câncer de pâncreas, é a cirurgia para a retirada do tumor. Quando já existem focos de metástases, que prejudicam o funcionamento de outros órgãos, realiza-se a cirurgia para reduzir os sintomas adversos causados pela doença. Além disso, outro recurso bastante utilizado é a colocação de endopróteses.
Quimioterapia, associada ou não a radioterapia, também é um recurso terapêutico para evitar os ataques do tumor, e controlar seus sintomas.
Por fim, pessoas que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes mellitus, submetidas a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno, ou ainda, que sofreram retirada da vesícula biliar, têm mais chances de desenvolver a doença. Esse grupo deve se submeter a exames médicos periódicos, para evitar toda e qualquer situação indesejada.
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